Tudo o que você precisa saber para começar a investir (mesmo com pouco dinheiro!)
Oi, mulher! Seja muito bem-vinda ao Ela Investidora
Se você é como eu era lá no começo – cheia de vontade de aprender a investir, mas com aquele friozinho na barriga de não saber por onde começar – fica tranquila. Eu te entendo demais.
Criei esse espaço porque sei que existem milhares de mulheres como a gente: mães, trabalhadoras, sonhadoras, que querem aprender a lidar melhor com o dinheiro sem precisar entender “economês” ou virar especialista da noite pro dia.
E a verdade é que ninguém nasce sabendo investir. A gente aprende aos poucos, com erros, acertos, muita pesquisa e, principalmente, com troca de experiências. Por isso, quero te contar tudo o que aprendi até aqui – de um jeito simples, direto e sem enrolação.
Por que comecei a investir (e por que você também pode)
Eu nunca fui a pessoa “super organizada com dinheiro”. Lá pelos meus 25 anos, quando comecei a trabalhar e ter um salário legal, eu achava que estava arrasando: pagava minhas contas, fazia minhas viagens, comprava o que queria e ainda sobrava um pouco no fim do mês.
Um dia me falaram do Tesouro Direto e eu, empolgada, abri uma conta e comecei a investir. Mas sabe o que aconteceu? Eu não tinha disciplina nenhuma. Toda vez que surgia um imprevisto, lá ia eu resgatar o dinheiro. Depois voltava, colocava mais um pouco… e logo sacava de novo. Eu ficava com aquela sensação de que estava sempre começando do zero, como quem anda em círculos.
Aos 26, decidi comprar um apartamento na planta, acreditando que esse seria o investimento da minha vida. E, de certa forma, foi um aprendizado valioso. Consegui pagar o imóvel (muitas vezes com a ajuda do meu pai), e hoje recebo aluguel. Parece ótimo, né? Mas com o tempo percebi o outro lado: o imóvel gera despesas, dá trabalho para administrar e pode ficar vazio por meses.
Foi só anos depois, com a influência do meu marido – que já investe até na Bolsa de Valores – que comecei a entender o verdadeiro universo dos investimentos. A cada livro lido, a cada vídeo no YouTube, a cada conversa com ele, fui percebendo que investir é muito mais do que “fazer o dinheiro render”.
Investir é clareza: saber onde quero chegar.
Investir é autonomia: não depender de ninguém para tomar decisões sobre o meu futuro.
Investir é segurança: a tranquilidade de construir algo sólido para mim e para a minha família.
E foi aí que eu percebi: se eu consegui começar, você também pode. Não importa se você nunca investiu, se acha que tem pouco dinheiro ou se morre de medo de errar. Todas nós podemos aprender – do nosso jeito, no nosso tempo.
Mas afinal… por onde começar a investir?
Se você ainda nunca investiu, não tem conta em corretora e nem faz ideia de quais são as melhores opções, fica calma. Eu sei exatamente como você se sente, porque já estive aí também.
É aquela mistura de curiosidade com medo de dar o primeiro passo, né?
“Será que eu vou entender?”
“Será que preciso de muito dinheiro?”
“E se eu fizer besteira e perder tudo?”
Respira. A primeira coisa que você precisa saber é que não existe um momento perfeito para começar. O melhor momento é agora – com o conhecimento e o dinheiro que você tem hoje.
Pensa comigo: você não precisa virar uma expert da noite pro dia. Também não precisa investir rios de dinheiro logo no começo. Você só precisa dar o primeiro passo.
Imagina eu sentada aí com você, na cozinha, tomando um café e te explicando com calma:
- O primeiro passo é organizar suas metas. Pra que você quer investir? Aposentadoria? Viagem? Um carro novo?
- O segundo passo é abrir uma conta em uma corretora confiável ou banco digital. Hoje é super fácil e dá pra fazer tudo pelo celular.
- E o terceiro passo é começar com pouco – mesmo que sejam R$ 30 no Tesouro Direto ou num CDB simples. O importante é criar o hábito.
Eu sei, no início dá frio na barriga. Mas é como aprender a dirigir: no começo parece impossível, e depois se torna natural.
Aos poucos, você vai descobrindo que investir não é só sobre ganhar dinheiro. É sobre se dar o direito de sonhar e realizar com mais liberdade.
E eu vou estar aqui com você, compartilhando tudo o que eu aprendo – de mulher pra mulher, sem julgamentos e sem complicação.
1. Entenda por que você quer investir
Antes de mais nada: qual é o seu objetivo?
Você quer juntar para a aposentadoria? Viajar? Pagar a faculdade dos filhos? Comprar um carro?
Essa pergunta parece simples, mas ela muda tudo.
Sem uma meta clara, é fácil se perder no meio das opções de investimentos por aí.
Exemplo real meu:
“Quero guardar R$ 10 mil até dezembro para uma viagem com minha família, marido e filhos”
Com essa meta, eu já sei quanto preciso guardar por mês e posso escolher investimentos de baixo risco e resgate rápido, como um CDB com liquidez diária ou Tesouro Selic.
2. Organize suas finanças antes de tudo
Não dá pra investir se o orçamento está no vermelho. Então, a primeira etapa é olhar com carinho para suas contas:
- Quanto você ganha?
- Quanto você gasta?
- Onde dá pra economizar?
Se você conseguir separar nem que seja R$ 50 por mês, já é um começo. E acredite: constância vale mais do que valor alto.
Compartilho aqui uma planilha simples e poderosa para te ajudar nessa organização. Pegue aqui.
3. Escolha uma corretora ou banco digital
Hoje em dia, existem várias corretoras seguras e intuitivas para iniciantes: NuInvest, XP, Rico, Clear, Inter, entre outras. A maioria não cobra taxa para abrir conta e permite investir com pouco dinheiro.
Dica prática:
🔍 Pesquise no Google ou Youtube “melhores corretoras para iniciantes 2025”
🔐 Verifique se têm selo da CVM
📱 Baixe o app e explore aos poucos
Compartilho a seguir o link de algumas que uso e recomendo (não tem jabá, mas bem que poderia rsrs…):
Daycoval: soluções em crédito, investimento e câmbio. | Portal Daycoval
Inter – O Super App da sua vida financeira
Conta Nubank | Te deixa no controle do seu dinheiro
Sicredi: Conta corrente, crédito, seguros e mais!
Ah, e só uma observação importante: esses são apenas os bancos e corretoras que eu uso no meu dia a dia. Não é uma recomendação de investimento, tá? O meu objetivo aqui é só compartilhar a minha experiência com você.
4. Entenda o seu perfil de investidora
Você é mais conservadora (tem medo de perder dinheiro)? Moderada? Ou arrojada?
Seu perfil influencia nos tipos de investimentos ideais pra você. Se você está começando e ainda não entende bem sobre renda variável (ações, fundos imobiliários), comece com algo mais simples e seguro, como:
- Tesouro Direto (comecei por este)
- CDB com liquidez diária
- Fundos de renda fixa
Depois que tiver segurança, você pode explorar opções com maior rentabilidade – mas também com mais riscos.
5. Comece com o básico (e vá evoluindo)
Investir não precisa ser complicado. Veja algumas opções boas para começar:
🔹 Tesouro Direto – a partir de R$ 30, ideal para guardar dinheiro com segurança.
🔹 CDB com liquidez diária – funciona como uma poupança turbinada.
🔹 LCI/LCA – investimentos isentos de imposto de renda, ótimos para metas de médio prazo.
Com o tempo, você pode começar a explorar outros investimentos, como fundos imobiliários (FIIs), ETFs e até ações – sempre respeitando o seu tempo e o seu perfil. Eu mesma ainda estou me aventurando nessas opções aos poucos… e já começando a colher meus primeiros dividendos (e que sensação boa é ver o dinheiro trabalhando para a gente!).
6. Cuidado com os mitos e armadilhas
Quando comecei a estudar sobre investimentos, percebi que existiam muitas crenças limitantes e informações distorcidas que afastam muita gente desse universo. E confesso: eu mesma já acreditei em algumas delas. Por isso, quero compartilhar aqui os principais mitos que precisei desconstruir – e que podem estar te travando também:
“Precisa ter muito dinheiro para investir” – Mentira!
Eu pensava exatamente assim: “Investir é coisa de gente rica. Vou esperar ter mais dinheiro sobrando.”
Mas sabe o que eu descobri? Que dá pra começar com pouco, muito pouco mesmo! O meu primeiro investimento foi com R$ 30 no Tesouro Direto. E não tem problema nenhum em começar pequeno.
O segredo não está no valor inicial, mas na constância. Pouco a pouco, o dinheiro vai crescendo e você ganha confiança para fazer aportes maiores. Então, se a sua realidade hoje só permite guardar R$ 50 por mês, vá em frente. O importante é começar agora e ir ajustando no caminho.
“Investir é só pra quem entende tudo” – Mentira!
Eu achava que precisava ser uma expert em finanças, entender gráficos complexos e decorar todas aquelas siglas (CDB, LCI, FII, ETF, SELIC…). Só que não!
Aos poucos, percebi que o mais importante é ter clareza dos meus objetivos e aprender o básico para tomar decisões com segurança. E o resto? Você vai aprendendo no dia a dia.
Hoje eu ainda não sei tudo (e talvez nunca saiba, porque esse é um mundo imenso!), mas já me sinto muito mais confiante para investir – e você também vai se sentir assim quando der o primeiro passo.
“Imóvel é o melhor investimento” – Nem sempre
Esse aqui eu já vivi na pele!
Quando comprei meu apartamento na planta, achei que estava fazendo o investimento mais seguro e rentável do mundo. No início até foi positivo: consegui pagar o imóvel, recebi o apartamento e passei a alugar.
Mas com o tempo percebi que investir em imóveis exige muito mais do que eu imaginava:
- Custos com manutenção e impostos
- Despesas quando o imóvel fica vazio
- E o retorno com o aluguel nem sempre é tão alto quanto parece
Hoje estou tentando vender esse apartamento para diversificar meus investimentos em opções mais líquidas e rentáveis. Não que eu ache imóvel ruim – ele pode sim fazer sentido para algumas pessoas – mas não é a solução mágica que muita gente acredita.
O que eu aprendi com isso?
A lição que tiro desses mitos é: não se deixe paralisar pelo medo ou por ideias antigas sobre dinheiro. O mundo dos investimentos está cada vez mais acessível, e nós, mulheres, precisamos ocupar esse espaço com confiança e informação.
Você não precisa ser perfeita, nem começar grande. Precisa apenas começar, com o que tem e com o que sabe agora. O resto você aprende no caminho – e eu estarei aqui para compartilhar cada descoberta com você.
Minhas fontes favoritas de conhecimento
Além do meu marido (meu parceiro de finanças e da vida), busco aprender com:
📘 Livros (posso te indicar alguns se quiser!)
📹 Vídeos no YouTube (tem muita gente boa compartilhando conteúdo gratuito!)
🎓 Cursos online
👭 Conversas com amigas investidoras (sim, esse grupo está crescendo!)
E claro… tudo o que eu descubro e aprendo, compartilho aqui no blog com você.
DICA BÔNUS: Desde o início da minha jornada acompanho os vídeos e conteúdos da Louise Barsi. Sugiro fortemente que você comece a consumir esses conteúdos também. Segue abaixo uma amostra de conhecimento dela.
💡 Dica de ouro: não espere saber tudo para começar
Não espere estar “pronta”. Eu mesma comecei cheia de dúvidas (e dívidas rsrsrs), cometendo erros, mas o importante é dar o primeiro passo. Você vai aprendendo no caminho.
💬 “Mas e se eu errar?”
Você vai errar. E tá tudo bem. Errar faz parte do processo.
Conclusão: Comece do seu jeito, no seu tempo – mas comece.
Se você leu até aqui, é porque tem dentro de si essa vontade de mudar, crescer e cuidar melhor do seu futuro.
Então minha dica final é:
🎯 Defina sua primeira meta
💰 Abra uma conta em uma corretora segura
📆 Invista todo mês (mesmo que pouco!)
🧠 Continue aprendendo
E se quiser companhia nessa jornada, eu estarei por aqui. Sempre compartilhando tudo o que aprendo – de mulher pra mulher, com verdade, simplicidade e muito incentivo.
Me conta aqui nos comentários:
Qual seu maior desafio hoje quando o assunto é investir?
Vamos conversar sobre isso?

Oi, eu sou a Louise (não é a Barsi, mas bem que poderia rsrsrsr)
Tenho 39 anos, sou mãe, esposa, profissional CLT e, assim como você, estou aprendendo a equilibrar todos esses papéis enquanto busco minha independência financeira. Criei o Ela Investidora para compartilhar minhas experiências, erros e acertos e mostrar que qualquer mulher pode construir sua liberdade financeira, começando exatamente de onde está e com os recursos que tem hoje.