Minha história com o dinheiro: erros, acertos e o caminho para a liberdade financeira

Você já se perguntou como seria a sua vida se tivesse começado a investir mais cedo? Ou se aquela decisão financeira lá atrás foi realmente a melhor? Eu também já me fiz essas perguntas – muitas vezes, inclusive.

Hoje, aos 39 anos, olho para a minha jornada com o dinheiro e vejo uma mistura de acertos, tropeços e muito aprendizado. Nada foi linear, mas cada experiência me trouxe até aqui, mais consciente sobre o meu dinheiro e determinada a alcançar um grande objetivo: independência financeira aos 45 anos.

Talvez você pense que isso é impossível – afinal, sou mãe, trabalhadora CLT e, como qualquer mulher brasileira, vivo tentando equilibrar os pratos entre carreira, família e sonhos pessoais. Mas eu acredito que com informação, planejamento e pequenas atitudes consistentes, dá para construir um futuro mais tranquilo.

Vem comigo que eu vou te contar a minha história e os próximos passos dessa jornada.

O começo: quando eu achava que “guardar dinheiro” era o suficiente

Aos 25 anos, eu dei meus primeiros passos no mundo dos investimentos. E como quase todo iniciante, comecei pelo Tesouro Direto.

Eu sabia que precisava “fazer o dinheiro render” e que deixar parado na poupança não era a melhor opção. Então, me empolguei com essa modalidade por ser simples e segura. A ideia era perfeita na teoria… mas na prática, eu não tinha a disciplina necessária.

Sempre que surgia uma viagem, uma festa ou algum gasto inesperado, eu resgatava o dinheiro. Naquela fase da vida, eu estava no meu primeiro emprego e ganhava o suficiente para:

✔️ Morar com meus pais sem pagar aluguel
✔️ Pagar minhas contas pessoais
✔️ Fazer algumas viagens no ano
✔️ E ainda sobrava uma graninha no fim do mês

Mas aqui vai uma lição importante que eu só aprendi com o tempo: sobrar dinheiro não é o mesmo que investir bem.

A compra do apartamento: um acerto… e uma lição

Com o tempo, percebi que eu mesma era minha maior inimiga para manter o dinheiro investido. Foi então que, aos 26 anos, aceitei o conselho da família e comprei um apartamento na planta.

Minha lógica foi simples: eu não poderia “desistir” de pagar as parcelas como fazia com os aportes no Tesouro. Era um compromisso financeiro sem volta.

E deu certo… em parte.

Consegui quitar o imóvel (com algumas ajudas pontuais do meu pai nas parcelas mais pesadas), recebi as chaves e comecei a alugar o apartamento. Pela primeira vez, experimentei o gostinho da renda passiva com imóveis.

Na época, eu me sentia muito bem por estar recebendo um valor mensal sem precisar trabalhar diretamente por ele. Parecia o início de um caminho promissor.

O lado B do investimento em imóveis

Mas, como quase tudo na vida, a história tinha um lado B.

Investir em imóveis parecia seguro, mas logo descobri que havia muitos custos envolvidos:

💸 Taxas e impostos: IPTU, condomínio e despesas de manutenção.
🔑 Vacância: períodos em que o imóvel ficava vazio, e eu precisava arcar sozinha com todos os custos.
🛠 Manutenções: pequenos consertos, reformas e burocracias que consumiam tempo e dinheiro.

Com o passar dos anos, comecei a perceber que o retorno líquido do aluguel era bem menor do que eu poderia conseguir se o valor estivesse aplicado em um CDB de liquidez diária, ou mesmo em fundos imobiliários (FIIs).

Ainda assim, não considero essa escolha um erro. O apartamento foi, de certa forma, uma poupança forçada que me ensinou disciplina financeira.

O presente: novos planos, novos hábitos

Hoje, aos 39 anos, estou em outro momento da minha vida. Sou mãe, trabalho em regime CLT e, entre planilhas, fraldas e reuniões, venho construindo uma nova relação com o dinheiro.

Tenho um grande objetivo: conquistar minha liberdade financeira aos 45 anos.

Pode parecer ousado (e realmente é!), mas eu não estou sozinha nessa. Meu marido, que já é um investidor assíduo – inclusive na bolsa de valores – tem sido um grande incentivador. Juntos, temos estudado mais sobre fundos de investimento, ações, renda fixa e estratégias para diversificação de carteira.

E tem mais: estou tentando vender o apartamento que comprei aos 26 anos. Minha ideia é aplicar o valor em opções mais rentáveis e menos trabalhosas do que administrar um imóvel alugado.

O desafio de equilibrar todos os papéis

Confesso que não é fácil conciliar todas as funções:
👩‍💼 Profissional CLT com agenda cheia
👩‍👧‍👦 Mãe presente e cuidadosa
📈 Investidora em busca de autonomia financeira

Há dias em que penso “será que estou fazendo certo?” ou “será que não é tarde para começar?”. Mas logo me lembro que toda jornada é feita de passos pequenos e consistentes – e que não existe fórmula mágica, só disciplina e aprendizado constante.

Como estamos investindo agora

Atualmente, minha carteira está mais diversificada e pensada para o longo prazo:

💰 Tesouro Selic para a reserva de emergência
🏢 Fundos imobiliários (FIIs) para gerar uma renda mensal
📈 Ações de empresas sólidas (com orientação e estudos ao lado do meu marido)
🔒 CDBs e LCIs para objetivos de médio prazo
📚 E muito estudo: livros, vídeos e cursos sobre finanças pessoais e investimentos

Cada pequeno aporte que fazemos é uma escolha consciente – e essa sensação de controle financeiro tem sido transformadora.

5 lições sobre dinheiro que aprendi na prática

🌱 1. O comportamento pesa mais que os números

Por muito tempo eu achava que o problema era eu não saber “fazer conta direito” ou não entender aquelas siglas complicadas do mercado financeiro. Só depois de alguns tropeços percebi que o maior desafio não era o quanto eu tinha, mas como eu lidava com o dinheiro.

De nada adianta ter um ótimo salário, o aplicativo perfeito para planilhas e o melhor simulador de investimentos se eu gastava por impulso ou desistia de investir no primeiro imprevisto.

Hoje vejo que a base para qualquer mudança financeira é disciplina emocional: aprender a dizer “não” para algumas coisas agora para dizer “sim” para os meus sonhos lá na frente. Não foi fácil (e às vezes ainda escorrego), mas é libertador perceber que o controle está mais no meu comportamento do que nos números da conta.

🏡 2. Imóveis não são a solução mágica

Eu cresci ouvindo que “quem compra um imóvel nunca perde dinheiro”. Então, quando jovem, achei que investir em um apartamento na planta seria a minha grande virada.

No começo, até parecia. Ter um bem físico me deu segurança e aquela sensação gostosa de conquista. Mas, na prática, ser proprietária trouxe desafios que eu nunca tinha imaginado: impostos, condomínio, reparos, e até períodos em que o imóvel ficou vazio, me obrigando a bancar todos os custos sozinha.

Percebi que um imóvel pode ser uma boa estratégia, mas não é mágica. Existem outras opções mais rentáveis e menos trabalhosas, como os fundos imobiliários, que hoje fazem parte da minha carteira e me dão muito menos dor de cabeça.

3. Nunca é tarde para começar (ou recomeçar)

Teve uma época em que eu pensei: “Ah, se eu tivesse começado a investir aos 20 anos, hoje estaria tranquila”. E por muito tempo isso me paralisou, como se não valesse a pena começar aos 30 e poucos.

Mas sabe o que eu aprendi? Sempre é tempo de virar a chave. Não importa se você tem 25, 35 ou 50 anos – o importante é dar o primeiro passo, mesmo que pequeno.

Eu mesma já recomecei mais de uma vez. Troquei investimentos, mudei hábitos, aprendi com os erros… e continuo aprendendo todos os dias. Cada centavo investido hoje é uma semente para o futuro.

💰 4. Pequenos aportes constantes são mais poderosos do que você imagina

Antes eu acreditava que só valia a pena investir se eu tivesse muito dinheiro sobrando. Isso era uma mentira que eu mesma contava para me sabotar.

Hoje eu sei que não é sobre quanto você coloca, mas sobre a frequência com que faz isso.

Comecei com valores pequenos, às vezes R$50 por mês. Mas, com o tempo, e com o efeito dos juros compostos, vi meu dinheiro crescer. A constância transforma. Ela cria o hábito, e o hábito cria resultados.

📚 5. Informação é liberdade

Durante muito tempo eu terceirizei decisões financeiras porque tinha medo de não entender ou de errar. Mas isso me deixava insegura e dependente da opinião dos outros.

Quando comecei a estudar mais sobre dinheiro e investimentos – junto com meu marido, que já é um investidor experiente –, percebi como o conhecimento traz autonomia.

Hoje, mesmo com dúvidas aqui e ali, sinto que tenho mais confiança para fazer escolhas alinhadas com os meus objetivos. Estudar finanças é como aprender a dirigir: no começo dá medo, mas depois se torna natural.

Sigo algumas referências nesse mundo das finanças e sugiro fortemente que você siga também. Uma dela é a Nathália Arcuri. Confere um vídeo dela.

E você?

Quais dessas lições fazem sentido para a sua vida hoje?

💌 Se quiser, me conta aqui nos comentários ou manda uma mensagem. Vamos conversar sobre isso juntas!

Por que criei o blog Ela Investidora?

Eu criei o Ela Investidora porque, por muito tempo, senti falta de um espaço feito para mulheres como eu: mulheres reais, com mil papéis para conciliar – mãe, esposa, profissional CLT, cuidadora de tudo e de todos – e que ainda assim carregam um sonho enorme no coração: ter mais liberdade e tranquilidade financeira para proporcionar para mim mesma e para minha família.

Durante anos eu acreditei que finanças e investimentos eram assuntos “difíceis demais” ou “coisa de gente rica”. Sempre me senti deslocada quando via conteúdos cheios de termos técnicos, gráficos complicados e conselhos que simplesmente não se encaixavam na minha realidade.

Até que eu percebi que eu não estava sozinha nessa. Existem milhares de mulheres como eu: inteligentes, determinadas, mas que não tiveram acesso a uma educação financeira simples e prática quando era mais jovem. Mulheres que querem começar a investir, mas não sabem por onde. Que querem guardar dinheiro para o futuro, mas vivem tentando equilibrar o presente.

Foi então que decidi criar esse blog.

Um espaço para compartilhar histórias reais

Aqui eu compartilho:

👩‍💻 Minhas experiências (os acertos que me fizeram avançar e os erros que me ensinaram lições valiosas).

📖 Histórias de outras mulheres que também estão nessa jornada em busca da independência financeira – porque ver que outras conseguiram nos inspira a seguir em frente.

📌 Dicas práticas, sem “economês”, para você entender de verdade como começar a investir e cuidar melhor do seu dinheiro, mesmo com pouco tempo e recursos.

🔍 Reviews sinceras de contas digitais, corretoras, aplicativos e produtos financeiros que eu mesma estou testando no meu dia a dia.

🌱 Para mulheres que querem começar de onde estão

Eu acredito de verdade que todas nós podemos aprender a lidar melhor com o dinheiro, independentemente da fase da vida em que estamos.

Não importa se você tem R$ 50 ou R$ 5.000 para investir. Não importa se já teve dívidas no passado ou se nunca investiu um centavo: o mais importante é começar de onde você está hoje, com os recursos e o conhecimento que você tem agora.

E acredite: eu também estou nessa caminhada. Ainda estou aprendendo, ajustando hábitos e buscando equilíbrio entre ser mãe, esposa, profissional e investidora.

💌 Vamos juntas?

O Ela Investidora é mais do que um blog sobre finanças. É um convite para que você se sinta acolhida e motivada a dar os primeiros passos rumo à sua independência financeira.

Porque nós merecemos viver com mais tranquilidade, fazer escolhas com liberdade e construir um futuro que realmente nos faça sorrir.

🌸 Vem comigo nessa jornada?

Se você chegou até aqui, é porque minha história conversou com a sua. Eu te convido a continuar acompanhando o blog Ela Investidora e embarcar comigo nessa jornada para a liberdade financeira.

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